terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Acasos e coincidências, ou a teoria dos seis degraus posta em evidência.

Através do couch surf, conheci um brasileiro que veio passar dois dias em Budapest e que viveu em Lisboa. Este rapaz anda a viajar pela Europa antes de voltar para o Brasil. Tinha passado antes em Viena, onde conheceu um austríaco que também tinha vivido em Lisboa. Este austríaco tem uma amiga húngara que também viveu em Portugal e que agora está em Budapest. Contacto passa contacto e lá fomos conhecer a rapariga.
A quantidade de coincidências surpreendentes que aconteceram depois é incrível. Esta húngara é precisamente professora de húngaro. Quer aprender portugês (o qual já fala um pouco). E pronto combinamos então que ela me ensinaria húngaro em troca de aulas de português. Mais: esta rapariga viveu em Portugal precisamente em Alcobaça!! E conhece a aldeia de onde é originária toda a minha família e onde eu também vivi durante muitos anos. A última coisa que eu pensaria na vida era encontrar em Budapest uma húngara que conhecesse aquele lugar tão perdido no mapa!

Acho que encontrei finalmente a solução para aprender húngaro. A primeira lição foi prometedora: como pedir uma cerveja (“kerek egy pohar sorot” – ou qq coisas parecido com isto). In loco. Como classificar os vários tipos de cerveja. Por exemplo não se diz cerveja preta, mas sim castanha (“barna”) e não se diz branca, mas sim clara (“világos”). Este é o género de coisas que uma pessoa precisa de aprender. Ah e também alguns palavrões, mas confesso que me esqueci.
Agora as coisas sem interesse que a minha professora me ensina?? Quem é que precisa de saber se venho de metro ou de autocarro para o trabalho?? Dah! Ou se saio de casa e vou pra escola!!! Ou pior: se o elefante está em cima da formiga! E não, não estou a alucinar, havia um exemplo no meu livro que era assim: o caracol está em cima do elefante. (No further comments!).

7 comentários:

fiona disse...

O Vimeiro é que bomba!!!

Miguel Valente disse...

Como é que se diz em Húngaro "As noites de Budapeste são noites de Rock-n-Roll"?
Achas que o "Adolfo" saberá cantá-lo?
Ou os húngaros não são como os espanhóis, que têm a mania de traduzir tudo para castelhano?
bjs,
m

Sadino disse...

Não, o que bomba são as húngaras!

cat disse...

Tenho a certeza que a minha nova professora vai adorar fazer a tradução das "noites de Budapest" para húngaro. aliás, eu preciso de instrumentos de trabalho interessantes para lhe ensinar Português!! Tinha pensado no Bruno Aleixo, mas o Adolfo é que bomba!!! :P
E ainda não desisti do sonho de o ver pessoalmente a cantar as "noites de rock&roll" aqui!

Anónimo disse...

Só tu para não perceber a utilidade de um caracol em cima de um elefante...esse famoso provérbio húngaro....

Anónimo disse...

Só mesmo tu para não perceber a utilidade de um caracol em cima de um elefante.Esse famoso provérbio húngaro...

maria disse...

Fixe!´
Até parece uma anedota de carnaval!