quinta-feira, 25 de setembro de 2008

de volta

Cá estou eu de volta. Tá calor em Lisboa...
Cansada. Depois de 6 horas de viagem, a única coisa que me apetece é um copo de leite quente - previlégios que nem um quarto de hotel "previlege" me oferece. A amanhã tenho um longo dia de mudanças pela frente. Ainda tenho de separar o que vai do que fica.

Já tenho casa. Deixo-vos aqui uma foto da vista. É em pleno centro de Budapest. Estou contente :) O resto conto depois.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

os elfos são simpáticos

Abrir uma conta num banco húngaro afinal pode não ser um drama.
Tinham-me dito que qualquer um dos bancos nacionais seria bom. Mas qual escolher? O critério foi simples: passei em frente a um que tinha bom aspecto e sobretudo tinha coisas escritas em inglês na porta. Pareceu-me um bom presságio.
Fui atendida por um jovem e uma jovem extremamente simpáticos. Ambos falavam inglês. A coisa correu muito bem. Demorou quase uma hora. Mas consegui sair de lá com uma conta aberta, netbanking, cartão multibanco pedido e, imaginem , telebanco (quanto a este ainda é de pouca utilidade porque só respondem em húngaro...). Isto tudo sem depositar um único forint, sem tre morada fixa, sem ter nº de telefone local e... sem passaporte. Pois é, apercebi-me que a coisa mais estúpida que fiz foi ter deixado o passaporte em Lisboa. O conceito de BI por aqui é um pouco estranho.
Outra coisa curiosa é que é o nome de solteira da mãe que nos identifica na Hungria, a seguir ao nosso nome claro. Felizmente o BI português tem esta informação vital. UFA!
Consegui fazer tudo. Saí do banco com a sensação de ser menos turista.
Até agora, a coisa mais complicada foi mesmo comprar um bilhete de metro.
Conselhos que vos deixo: quando vierem a Budapest tenham sempre muitas moedas na carteira, porque depois podem não conseguir tirar bilhete pro metro, vão ter de ir a pé e podem romper os sapatos. Isto foi o Bruno Aleixo que me disse ;).

Agora, enquanto carrego o telemóvel no hotel, aguardo que o senhor da agência das casas me contacte. Ele diz que anda a procurar apartamentos para mim. Eu começo a ficar stressada. O tempo passa e só vi dois. Das duas uma, ou o senhor não quer saber de mim ou ele está a fazer tão bem o seu trabalho que me vai mostrar o apartamento ideial. Hum... Acho que me vou fazer à estrada e encontrar outras agências. Não tenho nada a perder.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

2ª dia: ver casas.

Tinha marcado com o senhor da agência às 10h em frente à basílica ou catedral ou lá o que é.
Ok. Metro. Três paragens. Parece fácil? Claro. Excepto tirar um bilhete para o dito cujo. Se pensam que é só chegar à máquina e tirar um bilhetezinho.... nem por isso. Primeiro é preciso descobrir onde fica o balcão de comprar bilhetes. Os letreiros são todos em estrangeiro. Decidi arriscar e lá consegui. Métró(mais umas quantas letras) significa mesmo metro.
Ah as casas. Tão a ver a minha casa em Lisboa? O pé direito desta era o dobro! Oh ye! Depois fui outra, com uma super vista para o rio, mas não condiz bem com a minha mobília. Ao que parece aquilo já pertenceu a alguém da embaixada dos EUA.
Amanhã a saga continua.

A seguir, aí vou eu a correr para o escritório. As meninas dos HR aguardam-me ansiosamente. Há que pôr os papéis em ordem. Segurança social, contrato, cartão de contribuinte...
Depois de almoço fui com a chefa dos recursos humanos àquilo que eu acho que são as finanças.
Depois de ter esperado 4 horas na loja do cidadão em Lisboa para pedir um cartão europeu de SS, aqui bastou esperar 20 min e fomos atendidas. Isto parece maravilhoso, mas ao que consta, tivemos sorte.
Não percebo nada do que dizem. Assinei uns papéis em estrangeiro. Imagino que era para pedir o cartão de contribuinte, mas também podia ser a dizer que dou os meus rins para fins científicos. Tanto me faz.
E pronto. Lá estou eu de volta ao hotel, para trabalhar mais um bocado.

Ainda vou ter de ir ao banco abrir uma conta. Isso vou ter de fazer sozinha. Ai ai.

domingo, 21 de setembro de 2008

Primeiras impressões

Cá estou! Ainda não para ficar, mas sinto que a aventura começa agora.
É estranho: chego com a sensação de turista, mas ao mesmo tempo sabendo que esta vai ser a minha cidade.
Ainda não consigo escrever muito.
Estou cansada. (Três horas e meia de avião: valha-nos o bacalhau à brás da TAP e o Fight Club...) E tenho de terminar a apresentação para a defesa da tese.
É assim a minha primeira noite em Budapest: um quarto de hotel e o computador. Por enquanto nada de rock&roll...

Amanhã vou procurar casa...